Aparelho ortodôntico: Conheça os principais modelos
Estar com o sorriso e os dentes bem alinhados é o desejo de muitos. Mas nem sempre é possível ter um sorriso alinhado de maneira natural, e uma das soluções para isso é a utilização de aparelho ortodôntico.
O aparelho ortodôntico é uma novidade da área da ortodontia, e é utilizado para corrigir dentes tortos e desalinhados, prevenir a possibilidade de oclusão dentária, além de corrigir os casos de mordida cruzada.
Para que o aparelho ortodôntico alcance o seu objetivo, é necessário que ele seja utilizado durante um certo tempo. Esse tempo pode variar muito conforme a intensidade do problema e do objetivo da sua utilização. Um ponto que deve ser enfatizado a respeito do uso de aparelho ortodôntico, diz respeito aos problemas bucais: eles devem ser todos tratados antes da colocação do aparelho ortodôntico, pois durante o tratamento com o aparelho fica inviável a extração de dentes, por exemplo.
Por isso, ao fazer a avaliação com o dentista diga ao profissional todos os problemas que você já teve ou tem, para que ele consiga analisar a possibilidade da colocação de aparelho ortodôntico.
Quais os tipos mais comuns de aparelho ortodôntico?
O aparelho ortodôntico possui algumas variedades, isso acontece para que seja atendida a necessidade individual de cada paciente. Os aparelhos mais conhecidos são:
- Aparelho fixo;
- Aparelho móvel;
- Aparelho lingual;
- Aparelho fixo estético;
- Aparelho extensor de palatino.
Aparelho fixo:
Este tipo de aparelho é um dos mais utilizados para promoção do alinhamento dos dentes. Esse alinhamento é feito com a força mecânica que movimenta os dentes, forçando-os a ficarem no lugar certo. Quanto a sua higienização ele necessita de um cuidado maior, a fim de que sejam retirados por completo todos os acúmulos de comida e assim, não sejam formadas placas bacterianas. Na maioria das vezes, o aparelho ortodôntico fixo requer a visita mensal ao ortodontista que realizará a manutenção do mesmo.
Aparelho móvel:
O aparelho ortodôntico do tipo móvel é aquele indicado para as crianças que têm até 12 anos de idade e também para as que não possuem a sua dentição completa e definitiva.
O objetivo principal dele é estimular a possibilidade de alterações na estrutura óssea e manter assim, todos os dentes na posição correta. Para os demais casos, o uso do aparelho ortodôntico móvel é indicado após o processo de retirada do aparelho fixo, a fim de impedir que os dentes retornem a sua posição inicial desalinhada.
Aparelho lingual:
Com o mesmo objetivo do aparelho ortodôntico fixo, o aparelho lingual tem como missão promover o alinhamento completo dos dentes.
A diferença desse tipo de aparelho é que os braquetes acabam sendo colocados em uma parte interna dos dentes e com isso, ficam somente em contato com a língua. Essa característica lingual os classifica, popularmente, como aparelho invisível.
Aparelho estético:
Foi se o tempo em que os aparelhos tinham como característica deixar os pacientes com “sorriso metálico”, com o avanço da ortodontia os aparelhos ortodônticos estéticos acabaram por ficar mais discretos, uma vez que são transparentes, com um valor muito mais elevado, mas com a mesma função de um aparelho ortodôntico comum que é a de promover o alinhamento dos dentes.
Aparelho extensor de palatino:
O aparelho extensor de palatino tem como missão promover um aumento na largura do céu da boca (palato). Esse tipo de aparelho ortodôntico é muito eficaz para aquelas crianças que possuem a mordida cruzada. Para os adultos que sofrem com a mordida cruzada esse tipo de aparelho não é indicado.
Como escolher um aparelho ortodôntico?
Para iniciar um tratamento ortodôntico eficiente é imprescindível que você procure por um ortodontista da sua confiança.
Pois somente ele é quem poderá, com base no diagnóstico realizado, indicar o melhor tipo de aparelho ortodôntico e concluir, por exemplo, se a necessidade é de um aparelho ortodôntico sublingual ou fixo.
O uso de aparelho ortodôntico não traz somente o alinhamento dos dentes, mas promove, também, melhorias na respiração, na fonética e na digestão; diminui a probabilidade de surgimento de cáries; reduz a incidência de doenças gengivais, entre outros.